HISTÓRIA
(Santana - padroeira da Igreja Matriz)
Os pais de Maria Santíssima foram Joaquim e Ana. Aos 20 anos de idade, Joaquim, descendente da tribo de Judá, casou-se com Ana, também da tribo de Judá. Vinte anos se passaram desse feliz casamento, sem que um filho ou filha viesse ao mundo, o que causava muita tristeza no coração deles. Joaquim, homem rico e piedoso, passava seus dias dando esmolas a órfãos, pobres, viúvas e estrangeiros. Certa vez, quando foi ao templo fazer sua oferta de expiação, o sacerdote Rúben não permitiu que ele a entregasse, pois não era uma pessoa abençoada, isso é, não havia dado a Israel um descendente.
Conta uma tradição que tamanha foi sua tristeza que fugiu para a montanha, ficando aí por longo tempo, em oração e jejum. Ana também implorava ardentemente que o Senhor ouvisse suas súplicas e lhe concedesse um filho. Deus ouviu a prece de ambos e enviou um anjo para anunciar-lhe: “Ana, Ana, o Senhor Deus atendeu a tuas preces. Conceberás e darás à luz e, toda a terra, se falará de tua descendência”. Joaquim recebeu mensagem semelhante e voltou radiante para casa. E Ana concebeu e deu à luz uma menina, a quem pôs o nome de Maria e a
consagrou-a por toda a sua vida a Deus. O nascimento de Maria Santíssima – como o de Jesus e de S. João Batista – foi anunciado com grande ênfase e aconteceu de maneira milagrosa, diríamos, visto que nele apareceram, a graça, o amor e a misericórdia de Deus agindo em favor de seus filhos.